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Mostrando postagens de março, 2020

Introdução

Noventa e seis anos de puro saber                                                               No dia 30 de setembro de 2017, Manoel Jair Gonçalves, meu Pai, Jajá para os íntimos, veio a falecer depois de 30 dias no Hospital Barra D’or na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro vítima de uma pneumonia que culminou com a falência múltipla de órgãos aos noventa e seis anos. Marido de Dona Ceição, pai de três filhos, Roberto, Paulo e eu, avô de sete netos e seis bisnetos. Nos meus sessenta e seis anos tive a oportunidade de estar sempre presente com eles e por causa disto pude vivenciar e conhecer histórias que vou relatar aqui. Desta forma fica registrado para todas as gerações.  Deixou a esposa Conceição, falecida em 02 de fevereiro de 2019, casados por 72 anos, 3 filhos, Roberto William, Paulo Sérgio e Jacques Robério, 7 ...

Arvore Genealógica Família Gonçalves

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Arvore Genealógica Família Lavourinha

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Arvore Genealógica Gonçalves Lavourinha

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Brasão Família Gonçalves

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Nascimento

Fazenda da Fumaça, distrito de Mangarai, município de Santa Leopoldina, Espírito Santo, Brasil. Quase seis horas da manhã, seu Arthur, acabara de encilhar o seu cavalo Pegassus, já que na fazenda os trabalhos começam cedo, quando Dona Mariquinha, sua mulher, gritou que a bolsa tinha estourado. Ela estava grávida do Arthur há nove meses. Eles já eram país de Amintas de doze anos e Ester de dez. Foi na mesma hora buscar a parteira que atendia os fazendeiros da região, Dona Elza. Ele estava preocupado pois Dona Mariquinha, sua mulher, mesmo grávida, andava a Cavalo para ajudar nos afazeres domésticos e a gerenciar a venda, um posto de mantimentos não produzidos na região, além de ferramentas e outras utilidades. Pouco depois das oito da manhã, nascia um belo e forte rebento, que recebeu o nome de Manoel Jair Gonçalves. O batizado, dois meses depois, em razão do período de quarentena da parturiente, foi realizado em Santa Leopoldina, na Igreja Matriz da Sagrada Família, pelo padre Malaqu...

Infância

A infância foi muito feliz. Logo cedo ia a cavalo com o pai para verificar os trabalhos na fazenda cujo principal produto de lavoura era o café. Ajudava a mãe na venda da fazenda e na alimentação dos animais: porcos, perus, galinhas e patos, além de cuidar da horta. Tinha também uma criação de carneiros que a criançada adorava porque tinha uma mini charrete que permitia passeios incríveis. Numa delas, os carneiros assustados com o latido dos cães, desceram o morro e o pequeno Jair não teve tempo de deixar a charrete e o seu suspensório ficou preso na rédea dos animais e foi arrastado morro abaixo ficando todo ralado. Felizmente nada grave que um mercúrio cromo não resolvesse. Fora isto era brincar, tomar banho de rio e cachoeira e aprender a ler com as demais crianças da região, com Dona Matilde, uma professora aposentada que prestava este serviço comunitário, ja que não existia escola na região. Aos sete anos precisando entrar na escola, disponível somente na sede do município, San...